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7 histórias de atletas olímpicos que vão te inspirar

Os Jogos Olímpicos de 2024, realizados em Paris, têm sido  um espetáculo de emoções, habilidades e histórias de superação. Reunindo 11.216 atletas de 204 países, o evento não só celebra o esporte em modalidades como surfe, ginástica, vôlei, canoagem, atletismo, tênis de mesa e vôlei de praia, mas também traz à tona momentos inesquecíveis de luta e resiliência.

Em meio a disputas acirradas por medalhas, alguns atletas olímpicos se destacaram por suas trajetórias inspiradoras, vencendo adversidades que vão muito além das arenas esportivas. Mais do que medalhas e recordes, os Jogos são palco para histórias de superação, nas quais atletas de diversas partes do mundo mostram que a verdadeira vitória está na coragem de enfrentar desafios e na resiliência diante das adversidades.

Neste texto, mergulhamos em sete dessas histórias, que mostram que a coragem e a determinação podem te levar a lugares inimaginados. Inspire-se com essas trajetórias que, mais do que conquistas, comprovam que o verdadeiro valor está na superação.

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As histórias inspiradoras de atletas olímpicos

1. Simone Biles

A ginasta profissional dos Estados Unidos voltou às Olimpíadas após uma pausa para cuidar de sua saúde mental, um tema que ganhou destaque em Tóquio, em 2021. De volta e enfrentando a pressão de manter seu status de maior ginasta de todos os tempos, Biles demonstrou força ao conquistar medalhas em todas as provas que competiu. Sua performance não foi apenas uma demonstração de habilidade atlética, mas também de coragem e resiliência.

Mas a história de superação da atleta americana começa já na infância. Após a mãe enfrentar problemas de dependência química, Biles foi viver com os irmãos em um orfanato quando tinha apenas 3 anos de idade. Tempos depois, os avós decidiram adotá-los, foi quando ela teve a oportunidade de conhecer a ginástica artística e se apaixonou.  

2. Rebeca Andrade

Ainda na ginástica artística, a história da brasileira Rebeca Andrade não poderia ficar de fora dessa lista. Principal oponente de Biles nas competições, Rebeca também precisou superar muitos desafios para se tornar, em Paris, a mulher brasileira mais premiada da história das Olimpíadas.

Iniciada no esporte através de um projeto social, não era sempre que Andrade conseguia ir aos treinos porque faltava dinheiro para a passagem de ônibus. A mãe trabalhava de empregada doméstica para sustentar os 8 filhos e por vezes ia a pé para o trabalho, deixando o dinheiro da condução para que Rebeca fosse levada aos treinos pelo irmão mais velho. Mas, nem sempre isso era possível.

As idas ficaram mais frequentes quando o irmão de Rebeca conseguiu comprar uma bicicleta velha para levá-la ao ginásio. Já como atleta profissional, a brasileira passou por três cirurgias no joelho e se recuperou. Tanto apoio, sacrifício e dedicação mostraram que acreditar nos sonhos pode mudar a história de uma família toda.

3. Caio Bonfim

Medalha de prata na marcha atlética, Caio Bonfim precisou enfrentar o preconceito para viver do esporte que era praticado pela mãe e se tornar o primeiro medalhista olímpico brasileiro na modalidade.

Na modalidade do atletismo, o atleta deve progredir mantendo o contato com o solo com pelo menos um dos pés, obrigando um movimento diferente da corrida. Isso provoca um rebolado durante a corrida, o que ainda é motivo de muito preconceito.

Em sua entrevista após a conquista em Paris, Caio contou que por muitas vezes foi xingado enquanto treinava nas ruas de Brasília, sua cidade natal. Mas nada foi capaz de fazê-lo desistir dos seus objetivos.

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4. Mutaz Essa Barshim e Gianmarco Tamberi

O qatari Mutaz Essa Barshim e o italiano Gianmarco Tamberi compartilharam uma emocionante medalha de ouro no salto em altura em Tóquio. Eles concluíram seus saltos com sucesso até a altura de 2,37m, sem falhar em nenhuma tentativa até atingirem a marca de 2,39m. Após três falhas consecutivas de ambos nesse nível, a organização do evento lhes propôs a chance de um salto adicional para determinar o campeão.

Porém, os atletas olímpicos decidiram juntos não competir em um desempate. Com isso, fizeram história, pois, há mais de 100 anos um título não era dividido no atletismo.

Em Paris, Barshim e Tamberi voltaram a competir, e novamente mostraram ao mundo o valor da amizade e do respeito mútuo. Barshim venceu o ouro, enquanto Tamberi conquistou a prata, e os dois comemoraram juntos, simbolizando a importância da união para o sucesso pessoal.

5. Tetsuya Murakami

Tetsuya Murakami, corredor japonês de maratona, sofreu um grave acidente de carro em 2019 que quase lhe custou a vida e sua carreira. Após anos de reabilitação e treinamento, ele não só voltou às competições, mas também conquistou a medalha de prata na maratona masculina em Paris. Sua jornada é um testemunho da determinação humana e da capacidade de superação.

6. Allyson Felix

Allyson Felix já tinha uma carreira recorde no atletismo quando passou pelo nascimento prematuro de sua filha Camryn, que aconteceu por uma cesariana de emergência em 2018. Felix voltou para seus quintos Jogos Olímpicos em Tóquio, onde ganhou mais duas medalhas de velocidade, tornando-se a atleta feminina mais condecorada na história do atletismo olímpico.

Apesar de sua incrível velocidade nas pistas, Felix percebeu que precisava de ajuda para equilibrar sua carreira no atletismo e a maternidade. Determinada a fazer a diferença, ela propôs ao Comitê Olímpico Internacional a criação de uma creche na vila dos atletas, um ano antes dos Jogos de Paris.

Em parceria com a Procter & Gamble, patrocinadora olímpica, a atleta conseguiu tornar essa ideia realidade. O berçário foi inaugurado e será o primeiro em Jogos Olímpicos, onde os atletas podem visitar, brincar e cuidar de seus filhos, que não têm permissão para ficar nos alojamentos. É a prova de que, quando há vontade, é possível equilibrar a vida pessoal com a vida profissional.

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7. Nafissatou Thiam

A belga Nafissatou Thiam, especialista em heptatlo, enfrentou uma série de lesões que quase a impediram de competir. Com uma determinação inabalável, Thiam não só recuperou sua forma física como também conquistou o ouro em Paris, tornando-se a primeira mulher a vencer três heptatlos consecutivos nas Olimpíadas. Sua vitória foi um triunfo da perseverança e do espírito esportivo.

Gostou das histórias de superação dos atletas olímpicos? Inspire-se neles para enfrentar os desafios diários e conquistar cada vez mais os seus objetivos de vida.

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