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Fuja deles! Os erros mais comuns na gestão financeira da empresa

Atender os clientes, elaborar propostas, lidar com fornecedores, pensar em estratégias de marketing, evoluir os produtos e serviços, fazer a gestão financeira da empresa… Essas são apenas algumas tarefas que o empreendedor precisa abraçar no dia a dia para tirar o sonho do papel e fazer os negócios prosperarem.

Mas, independente da atividade core da empresa, a contabilidade e a gestão financeira precisam ter uma atenção mais do que especial. Afinal, elas estão diretamente relacionadas à capacidade de prosperar: sem capital, não há investimentos para melhorias contínuas.

O grande problema é que essa atenção e cuidado com a gestão financeira da empresa não é uma realidade absoluta. Alguns erros tornaram-se tão comuns que passaram a ser naturalizados. Mas, cuidado, eles trazem impactos profundos, que quando percebidos pode ser tarde demais.

Sabendo disso, a Adição Contábil, escritório de contabilidade com mais de 30 anos no mercado, elencou os erros mais comuns na gestão financeira das empresas. Neste artigo, você verá quais são eles e como corrigi-los. Confira!

9 erros mais comuns na gestão financeira da empresa

1. Misturar as finanças pessoais com a da empresa

O erro de manter uma mesma conta para a vida pessoal e para a empresa é comum entre os microempreendedores e os empreendedores individuais. O pensamento é de que “está tudo em casa”.

Porém, a falta de divisão impede uma visão clara do quanto a empresa está lucrando e gastando, favorecendo a perda do controle.

Além disso, o risco de usar um valor de forma equivocada é alto. Por exemplo, pagar uma conta pessoal com o dinheiro que deveria ser destinado para o pagamento de fornecedores.

2. Não conhecer os princípios básicos da gestão financeira

Há uma série de ferramentas e conceitos que fazem parte de uma boa gestão financeira empresarial. Cabe aos empresários e empreendedores conhecerem cada uma delas para aplicar ou monitorar o uso no dia a dia a empresa.

Planejamento financeiro, controle de custos, gestão do fluxo de caixa, gestão de riscos, capital de giro e análise de investimentos são apenas algumas delas.

Atualmente, acessar esse conhecimento está longe de ser um desafio. Além de conteúdos gratuitos, como os disponíveis no blog da Adição Contábil, existem cursos online e muitos livros que tratam sobre o assunto.  

3. Não mensurar e analisar o desempenho da empresa

Analisar o fluxo de caixa e saber o saldo acumulado não é suficiente para uma boa gestão financeira da empresa. É preciso compreender se a empresa tem lucro ou prejuízo, o porquê disso e, assim, guiar os próximos passos.

A ferramenta mais utilizada para isso é a DRE (Demonstração de Resultado do Exercício), que traz três informações principais: receitas, ou seja, o quanto a empresa faturou; custos; e lucro ou prejuízo.

Todas as empresas, com exceção das que estão no regime MEI, devem, obrigatoriamente, solicitar que um contador faça a DRE anualmente. Porém, muitas não sabem analisá-la e, quando o fazem, esquecem que é preciso associá-la ao balanço patrimonial e ao demonstrativo de caixa para uma análise mais realista.

4. Não ter controle de todos os gastos

Os gastos da empresa não se limitam aos boletos que devem ser pagos e aos salários dos colaboradores. Assim como na vida pessoal, ocorrem imprevistos e variações.

Assim, ter uma boa gestão dos custos significa criar um sistema capaz de identificar todos os gastos, suas origens e motivos. Isso garante maiores controle, transparência e previsibilidade.

Exemplo de ferramenta que pode ser aplicada nesse sentido é o centro de custos. A ideia é que a empresa seja dividida em unidades de acordo com suas atividades, permitindo uma visão mais holística e detalhada das despesas.

5. Não ter um planejamento financeiro a médio e longo prazo

Para além da compreensão dos custos e das despesas de forma pontual, uma boa gestão financeira da empresa conta com um planejamento de médio e longo prazo. É a partir dele que se torna possível compreender se os negócios estão no caminho certo ou se é necessário recalcular a rota.

Entre os componentes chave de um planejamento financeiro estão objetivos e metas, análises de cenários, projeções financeiras, investimentos previstos, KPIs (indicadores de desempenho), entre outros.

6. Falta de controle de estoque

O estoque precisa ser visto como um ativo financeiro, afinal, são esses produtos que trarão o retorno sobre o investimento. Porém, estoque excessivo significa dinheiro parado.

Compreender as demandas e necessidades dos consumidores é essencial para estocar de forma segura e não correr o risco de perder a mercadoria por falta de demanda. Lembre-se: estoque é dinheiro.  

7. Precificar de forma equivocada

O preço do produto ou serviço influencia diretamente na demanda, na competitividade e na rentabilidade. Enquanto um valor muito alto pode afastar clientes, um muito baixo pode gerar dúvidas em relação à qualidade.

Por outro lado, estabelecer valores apenas de acordo com os custos da cadeia de produção e com a média do que é praticado no mercado pode ser simplista e ocultar oportunidades.

Portanto, a precificação assertiva de produtos e serviços deve se basear em uma série de fatores, desde os custos de produção e a análise do mercado, até o valor percebido pelo cliente e os efeitos sazonais.

8. Não investir em ferramentas

A gestão financeira da empresa precisa ter diretrizes bem-definidas, a fim de que todas as frentes estejam padronizadas e facilitem uma análise geral. Para isso, adotar ferramentas e treinar as pessoas para utilizá-las é essencial.

Atualmente, existem muitas soluções tecnológicas que além de reunir todas as informações em um mesmo lugar, podem automatizar algumas etapas do processo – facilitando a vida do gestor.

9. Não tomar decisões baseadas em dados

Uma empresa que não é Data Driven, ou seja, que não baseia no conhecimento do negócio e dos clientes, tem grandes chances de tomar decisões e investir em estratégias equivocadas.

A partir do momento que a gestão financeira está organizada, é possível fazer análises para compreender quais áreas da empresa são mais efetivas e quais precisam de mudanças; quais projetos apresentam maior potencial; quais produtos e serviços são os mais desejados pelo cliente; etc.

Todo esse conhecimento pode ser utilizado para direcionar investimentos, estimular inovações e guiar a empresa para o sucesso.

Corrija os erros e prospere

Caso a sua empresa cometa um ou vários erros dos listados acima, não se desespere. O problema foi identificado, agora é hora de encontrar soluções para corrigi-lo.

Para isso, em primeiro lugar, garanta que as finanças pessoas e as da empresa estão devidamente separadas. Em paralelo, busque conhecimento sobre gestão financeira e entenda quais ferramentas fazem mais sentido para a sua empresa.

Desenhe um plano para implementação dessas ferramentas. Caso precise de apoio para isso, conte com a Adição Contábil – nós temos consultores especializados e prontos para te atender de forma personalizada.

Lembre-se: a gestão financeira da empresa deve ser contínua e evolutiva. Por isso, mantenha-se atento aos números e processos para agir rapidamente em caso de necessidade.

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