A internet está lotada de histórias de pessoas que investiram dinheiro e, com o tempo, viram o patrimônio multiplicar. Hoje, muitas delas poderiam viver de renda. Sempre que um caso desse vem à tona, você deve se perguntar como montar uma carteira de investimentos capaz de te colocar em uma posição semelhante. A resposta não é exata, mas a disciplina é essencial.
Para investir, não é preciso ter muito dinheiro – qualquer R$ 30, R$ 100 já são válidos para começar a montar uma carteira. O que faz a diferença é a consistência de realizar aportes todos os meses e de não tratar a conta de investimento como uma reserva a ser gasta, mas sim algo que terá resultado a longo prazo.
Além disso, a busca por conhecimento para compreender as oportunidades e riscos do mercado financeiro é extremamente importante para que o investidor se sinta seguro quanto aos aportes realizados e possa agir de forma mais eficiente e efetiva.
Neste artigo, a Adição Contábil traz 7 dicas de como montar uma carteira de investimentos, monitorá-la e fazê-la crescer. Confira!
O que é uma carteira de investimentos?
A carteira de investimentos nada mais é do que um conjunto de ativos que uma pessoa ou organização possui, organizado de acordo com o perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) e as metas financeiras traçadas inicialmente.
Para ser considerada boa, normalmente uma carteira de investimentos precisa ter equilíbrio e diversificação de ativos. Quando os valores estão divididos em ações, renda fixa, fundos imobiliários e até criptomoedas, é possível aumentar a rentabilidade e reduzir os riscos dos investimentos.
7 dicas para montar uma boa carteira de investimentos
1. Compreenda a sua realidade financeira e defina objetivos
Além disso, esse entendimento permite definir qual valor deve ser destinado para a reserva de emergência – quantia que corresponde a 6 meses das despesas fixas e deve ser alocada em produtos com baixo risco, boa rentabilidade e alta liquidez. Afinal, a qualquer emergência ela precisa estar disponível.
O primeiro passo é ter uma visão completa da sua realidade financeira, ou seja, o quanto entra por mês e com o que se gasta. A partir disso, é possível definir uma quantia para guardar e investir mensalmente.
2. Conheça o seu perfil de investidor
São três os tipos de investidores: conservador, moderado e arrojado. Eles são definidos de acordo com o quanto se está disposto a correr riscos em busca de maiores rentabilidades. Também dependem da situação financeira, momento de vida, personalidade e objetivos.
Uma pessoa jovem, solteira, sem filhos e que ainda mora com os pais, pode assumir mais riscos do que um adulto de meia idade, casado e com filhos pequenos, por exemplo. Enquanto isso, uma pessoa já idosa não deve apostar em investimentos de longo prazo, que trarão retornos em 20, 30 anos.
As corretoras de investimentos disponibilizam um questionário rápido e simples para definir o perfil de investidor, mas, para além disso, é importante que cada pessoa analise a própria situação no momento de escolha dos ativos para diversificar a carteira.
3. Estude sobre investimentos
O mercado financeiro é muito dinâmico e novas oportunidades surgem a todo instante. Saber analisar os papéis, os rendimentos que eles oferecem e comparar possibilidades faz uma grande diferença no resultado obtido. Por exemplo, a curto prazo uma diferença de 0,1% de rentabilidade pode não parecer algo importante, mas em 30 anos a diferença do rendimento é de quase R$ 1,5 milhão.
Por isso, estudar e estar sempre por dentro do mercado é extremamente importante. Ouça podcasts, leia livro, faça cursos… Com o tempo, o resultado obtido com a sua carteira será outro.
4. Diversifique e aloque os investimentos corretamente
Após estudar cada um deles, distribua os seus investimentos em diferentes tipos de ativos: ações, fundos imobiliários, rendas fixas, ETFs, entre outros. A proporção destinada a cada tipo de ativo deve estar de acordo com o seu perfil de investidor, com o horizonte de tempo e os objetivos traçados.
5. Monitore e relanceie a carteira periodicamente
Acompanhe as movimentações do mercado, revise e ajuste a sua carteira regularmente para que as alocações se mantenham alinhadas ao seu perfil de risco e aos seus objetivos. Essa movimentação pode, por exemplo, envolver a venda de ativos que valorizaram e a compra de ativos que estão desvalorizados, mas apresentam um grande potencial de melhora.
6. Continue investindo
Aportes constantes na carteira são o principal fator de crescimento do patrimônio. Investimentos contínuos, mesmo que em valores reduzidos, fazem a diferença ao longo do tempo graças ao efeito dos juros compostos. Além disso, o hábito de investir regularmente cria disciplina para a construção de uma segurança financeira.
7. Nunca pare de estudar
Como dito anteriormente, o mercado financeiro é dinâmico e acompanhar as tendências pode te colocar a frente de muitas pessoas. Exemplo vivo disso é de quem comprou Bitcoin quando uma unidade do ativo valia 100 dólares e viu esse valor crescer para mais de 362 mil dólares.
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