Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Open Finance

Open Finance: O que é e quais são os benefícios

Você já deve ter se deparado com a opção Open Finance ao navegar pelo aplicativo do seu banco, mas, afinal, o que é isso? Como funciona? A adesão é segura? Quais são os benefícios? Essas são algumas das dúvidas que costumam surgir em relação à nova abordagem financeira.

O Open Finance nada mais é do que um sistema financeiro aberto, no qual as informações financeiras de um cliente podem ser compartilhadas entre instituições autorizadas pelo Banco Central. Dessa forma, ao ter ciência do relacionamento que o cliente tem com outra instituição financeira, um banco pode, por exemplo, oferecer melhores taxas ou produtos mais personalizados.

Com a implementação feita em etapas, o Banco Central emplacou o Open Finance com o objetivo de incentivar a inovação, estimular a concorrência e aumentar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Considerado um projeto de médio a longo prazo, hoje o ecossistema já permite o compartilhamento de dados sobre investimentos e tem auxiliado na melhora da experiência dos clientes.

Em setembro de 2023, o sistema já havia registrado 40 milhões de consentimentos ativos de clientes, os quais aceitaram compartilhar suas informações financeiras com outras instituições. Dessa forma, aos poucos, o sistema vem ganhando força.

Porém, “os maiores efeitos, como a redução da assimetria de informação e a promoção da concorrência, serão percebidos ao longo do tempo, de forma gradual”. A afirmação foi feita por João André Pereira, Chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, no aniversário de dois anos do Open Finance. “É um projeto extremamente complexo e com grande amplitude de mudança no Sistema Financeiro Nacional”, disse à época.

Diante do potencial de alteração que o Open Finance representa para o sistema financeiro brasileiro, é importante conhecê-lo, acompanhá-lo e tirar o melhor proveito dele. Exatamente por isso, a Adição Contábil vai esclarecer as dúvidas mais comuns em relação ao sistema, como:

  • Qual a diferença entre Open Banking e Open Finance?
  • Quais são as vantagens do Open Finance?
  • O Open Finance é seguro?
  • Como aderir ao Open Finance?

Leia também: 7 dicas para elaborar o planejamento orçamentário de 2024

Qual a diferença entre Open Banking e Open Finance?

Antigamente o nome do projeto do Banco Central era Open Banking, mas tornou-se Open Finance para mostrar a sua maior abrangência. Os termos são relacionados, mas possuem significados diferentes.

O Open Banking refere-se ao compartilhamento de dados bancários entre diferentes instituições financeiras, feito a partir de APIs. Aqui, o principal objetivo é a abertura dos dados bancários, como dados de contas, transações, histórico financeiro e outros.

Já o Open Finance, apesar de partir do mesmo princípio, traz um conceito mais amplo. Ele envolve a abertura de dados financeiros em geral, ou seja, além de contas bancárias são compartilhados também dados de produtos e serviços relacionados a investimentos. Além disso, mais para frente, devem ser incluídas informações sobre câmbio, seguros e previdência.

Em resumo, o Open Finance permite a abertura de todo o ecossistema financeiro. Isso significa que as informações do cliente em uma instituição pode ajuda-lo a adquirir produtos e serviços de uma ampla variedade em outra instituição.

As vantagens do Open Finance

A partir de um modelo financeiro mais aberto e colaborativo, baseado em tecnologia, o Open Finance promete trazer diversas vantagens para o consumidor e para o mercado brasileiro como um todo. Entre elas estão:

  • Serviços personalizados: O compartilhamento dos dados permite uma visão abrangente da situação financeira do cliente, bem como preferências e expectativas. A partir disso, as instituições podem tomar decisões mais informadas e prestar serviços mais personalizados.
  • Acesso amplificado: Esse sistema aumenta o acesso a diferentes produtos e serviços financeiros, o que promove a concorrência e permite que os clientes tenham mais poder de escolha.
  • Inovação e desenvolvimento de produtos: O conhecimento do comportamento e da necessidade dos usuários em diferentes instituições estimula o desenvolvimento de produtos mais inovadores e assertivos.
  • Redução de custos e eficiência operacional: A interoperabilidade e a padronização de processos levam a uma redução nos custos operacionais e, consequentemente, a serviços mais eficientes e acessíveis.
  • Empoderamento do consumidor: Além de terem maior controle sobre seus dados financeiros, decidindo como e quando compartilhá-los, os consumidores passam a ter mais opções de escolha.

O Open Finance é seguro?

O ecossistema do Open Finance brasileiro é regulamentado pelo Banco Central e segue uma Estrutura de Governança criada de forma colaborativa pelas instituições do setor. Dessa forma, as instituições participantes têm a obrigação de implementar de forma padronizada o que foi determinado pelo BC.

O compartilhamento dos dados é autorizado somente após as etapas de consentimento, autenticação e confirmação serem concluídas mediante solicitação do cliente. Além disso, apenas as instituições autorizadas terão acesso a essas informações.

Dessa forma, todo o sistema gira em torno de garantir a autenticidade, a segurança e o sigilo dos dados compartilhados pelos clientes.

Como aderir e compartilhar os dados

As instituições participantes do Open Finance já estão disponibilizando em seus aplicativos a opção de adesão. Basta selecionar as instituições para as quais deseja enviar as informações e autorizar o compartilhamento.

Gostou desse conteúdo? Siga a Adição Contábil nas redes sociais e acompanhe as atualizações.

Fale Conosco