Empreendedorismo e inovação: Ingredientes indispensáveis do sucesso

O empreendedorismo não é para qualquer pessoa. Todo mundo já ouviu essa frase em algum momento, mas o que está por trás dela é extremamente importante para o sucesso de um negócio. Com o mercado cada vez mais competitivo e o consumidor ávido por uma jornada de experiência encantadora, fazer mais do mesmo é sinônimo de fracasso. Por isso, empreendedorismo e inovação andam lado a lado.

Segundo o relatório CX Trends 2023, publicado pela consultoria Zendesk, 70% dos clientes gastam mais com empresas que oferecem uma ótima experiência, ou seja, fluida e personalizada. O contrário também é um sinal de alerta para as empresas: quando insatisfeitos, a maioria dos consumidores não costuma dar uma segunda chance para a marca e recorre à concorrência.

Dessa forma, para o empreendedor manter sua empresa saudável e em constante crescimento, é preciso oferecer soluções e produtos que estejam de acordo com as necessidades e expectativas dos clientes – e mais do que isso, que sejam capazes de surpreendê-los. É aí que entra a inovação.

A inovação nada mais é do que fazer diferente, seja no momento de criar, seja no momento de repensar ou reorganizar processos, produtos e soluções com foco no que o mercado e os clientes necessitam. Dessa forma, o mindset inovador se torna um diferencial competitivo e indispensável.

Em um primeiro momento, pode até parecer algo simples de ser implementado, mas, para que empreendedorismo e inovação estejam interligados e façam parte do dia a dia da empresa, é preciso que o ambiente esteja propício para isso. Neste artigo, vamos indicar os caminhos para colocar tudo isso na prática e você entenderá:

O que é inovação na prática?
Como empreendedorismo e inovação se correlacionam?
Os fatores-chaves para empreender e inovar

O que é inovação na prática?

A palavra inovação é comum no vocabulário das empresas, mas são poucas as que conseguem de fato tirá-la do papel e colocá-la em prática. Muitas vezes porque acredita-se que para inovar é preciso criar algo extraordinário, porém não é todo dia que ideias disruptivas, como o Uber, o Airbnb ou o iPhone, surgem.

Na maioria das vezes, a inovação tem a ver com melhorar o que é feito pela empresa, pensando em novas formas e estratégias para atingir um objetivo determinado. Isso passa por sair da zona de conforto, trocar com pessoas que pensam diferente, ouvir o que o cliente tem a dizer, investigar o mercado, conhecer as tendências etc.

A partir das informações obtidas, os pontos de melhoria são identificados e o empreendedor e sua equipe passam a buscar caminhos para novas soluções. Isso pode ser feito em diversos âmbitos, o que leva a diferentes tipos de inovação. São eles:

Inovação incremental: Está voltada para a melhoria de produtos, serviços ou processos e costuma ocorrer de forma contínua, com pequenas implementações em sequência.
Inovação arquitetônica: Soluções já existentes são redesenhadas e atingem um mercado completamente novo.
Inovação disruptiva: A nova solução mexe com as estruturas do mercado, cria tendências e muda comportamentos.
Inovação radical: É a transformação completa de um produto ou serviço, geralmente realizada em busca de adaptação às demandas ou destaque no mercado.
Inovação aberta: Em vez de buscar as respostas apenas dentro da empresa, abre-se as questões para uma inovação coletiva por meio de parcerias estratégicas ou fusões entre empresas.

Cabe aos empreendedores compreenderem o momento de suas empresas, as demandas do mercado e as necessidades dos clientes para trabalhar a inovação de forma assertiva.

Como empreendedorismo e inovação se correlacionam?

Para abrir uma empresa, o empreendedor precisa antes ter certeza de que o negócio é viável. Em outras palavras, é necessário analisar o mercado, entender qual será o diferencial do negócio, se há interesse por parte dos consumidores e projetar a lucratividade. Todos esses passos envolvem pelo menos um tipo de inovação.

Mas, mesmo depois do lançamento da empresa para o mercado as análises seguem necessárias. Atuando em uma realidade BANI – acrônimo para as características de um mundo frágil, ansioso, não-linear e incompreensível –, com tecnologias que avançam em uma velocidade cada vez maior, as empresas precisam evoluir constantemente.

Dessa forma, uma vez que a pessoa opta por empreender, ela será para sempre empreendedora. O desfio de pensar diferente passa a ser diário.

Os fatores-chaves para empreender e inovar

Sair da zona de conforto: A empresa que se acomoda em um sucesso repentino poderá ver uma queda no rendimento na sequência. Para se manterem no alto, os resultados precisam ser impulsionados continuamente.
Conhecer o mercado e o cliente: A base para ter assertividade no empreendedorismo e inovação é o conhecimento do mercado de atuação e do cliente. É a partir disso que os produtos e serviços serão desenvolvidos de forma a oferecer diferenciação e boas experiências.
Atualizar-se das novas tecnologias e tendências: Para manter-se atual, é preciso acompanhar para onde o mercado caminha e quais são as tendências emergentes, preparando-se para elas. Formas de fazer isso são estudar, ler e consumir estudos de consultorias globais sobre os temas que envolvem a empresa.
Trocar com pessoas: Fechar-se em uma sala e estimular a mente para que surjam boas ideias, geralmente, não é uma estratégia eficiente. Ao contrário, conversar com pessoas que tenham vivências diferentes, debater sobre temas do momento e até pedir opiniões podem ser atitudes construtivas para a inovação.
Ser criativo: Para inovar é preciso ter ideias criativas, por isso, estimular a criatividade é essencial.
Construir um ambiente de trabalho enriquecedor: Um ambiente com diversidade e colaborativo, que acolha as pessoas com empatia e permita que elas se envolvam nos processos permite trocas valiosas.
Testar sem medo: Nenhuma ideia é ruim até que se prove o contrário. Faz parte da inovação testar, errar e aprimorar. No mindset que envolve empreendedorismo e inovação, os erros são comuns e servem como lição para evoluir a cada dia.